A exposição ocupacional continuada às vibrações pode causar sérios prejuízos à saúde do trabalhador, como doenças vasculares, neurológicas e musculares, se não houver controle dos riscos e proteção adequada.
A vibração de mãos e braços é produzida por ferramentas manuais energizadas, utilizadas nas mais diversas atividades, como furadeiras, motosserras, marteletes, entre outras. Já a vibração de corpo inteiro resulta do trabalho em veículos, como ônibus, tratores, caminhões, máquinas agrícolas.
Ele lembra que a exposição à vibração de alta intensidade e duração nas mãos, por exemplo, pode levar à chamada Síndrome de Raynaud, mais conhecida como doença dos ‘dedos brancos’. “Como a enfermidade afeta o sistema circulatório, provocando o estreitamento dos vasos sanguíneos, o trabalhador fica com as pontas dos dedos brancas, correndo inclusive o risco de perda de membros superiores”, alerta o engenheiro.
Além da importância da medição e controle dos níveis de vibração ocupacional para proteger a saúde do trabalhador, Molica também reforça a adoção de outras medidas preventivas, entre elas, o uso de ferramentas ergonômicas, EPIs apropriados e pausas regulares para reduzir o tempo de exposição.